O Oboé tem uma técnica de respiração bastante difícil, uma vez que tem de se controlar muito bem a pressão do diafragma, do ar e dos lábios. Para se poder tocar, encaixa-se a palheta na parte de cima do instrumento e a outra extremidade da palheta entre os lábios, retraindo-os para dentro da boca sem tocar nos dentes.
História
Os instrumentos de palheta dupla são mais antigos e são mais conhecidos que os de palheta simples. Já se encontram instrumentos desse tipo aproximadamente há c.4800 anos, em locais como o Egipto, Israel, Grécia e Roma e eram constituídos por dois tubos.
No século XII instrumentos deste tipo provenientes da Ásia vieram para a Europa, tendo a particularidade de possuir um disco de metal onde o instrumentista apoia os lábios, deixando a palheta totalmente dentro da boca. Até ao século XVII as charamelas, como estes instrumentos eram chamados na época, tornaram-se os principais instrumentos de palheta dupla apesar do seu som estridente e ensurdecedor. A charamela transformou-se em oboé no século XVII tendo sido tocado em 1657 na obra L`Amour Malade de Lully.
O oboé foi um dos primeiros instrumentos de sopro a ser introduzido nas orquestras.
Ao longo do tempo, a forma do oboé foi mudando e no século XVIII ficou convencionada a posição das mãos: a mão esquerda em cima e a mão direita em baixo.
No século XIX foram aplicadas chaves de metal no oboé e nos restantes instrumentos de sopro (madeiras) o que permitiu que os instrumentos tocassem a escala cromática.
Ainda hoje, existem vários tipos de oboé com vários modelos de chaves, nomeadamente os modelos usados em França e na Alemanha.
Corne Inglês
É um instrumento idêntico ao oboé, mas maior cerca de um metro de comprimento, tem um pavilhão periforme (peri = pêra, forme = forma), o tudel é curvo e maior e é um instrumento transpositor (está na tonalidade de Fá). Tem uma extensão de Mi2 a Dó5 sendo mais grave do que o oboé. Devido ao seu peso e tamanho, há músicos que usam uma fita no pescoço para segurar o instrumento.
Reportório Oboé
Tomaso Albinoni, Concertos Op. 7 e Op. 9 para dois Oboés
Johann Sebastian Bach, Concerto para Oboé, Violino e Orquestra
Antonio Vivaldi, 11 Concertos
W.A. Mozart, Concerto Divertimento K. 251 para dois Oboés e Orquestra
Robert schumann, 3 Romances Op. 94
Richard Strauss, Concerto
Britten, 6 Metamorphoses after Ovid.
Reportório Corne Inglês
Hector Berlioz, Sinfonia Fantástica
Antonin Dvorák, Sinfonia do Novo Mundo
Gustav Mahler, A Canção da Terra
Igor Stravinsky, A Sagração da Primavera
Excelente Blog, possuo um instrumento semelhante, Shennay (origem Persa) e Indiano e se toca igual ao Oboé, a palheta está estragada, preciso de adqurir uma, sabe onde posso comprar?
ResponderEliminarwww,bonecoshermes.blogspot.com