sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
O Violoncelo
O violoncelo é um instrumento de cordas friccionadas e a sua afinação é por quintas e não por quartas como no Contrabaixo. Tem 4 cordas afinadas com as notas: Do1, Sol1, Re2, La2. Geralmente é tocado com o arco, podendo também tocar a técnica de pizzicato. Tal como no contrabaixo, a música escrita para violoncelo está na clave de Fá
na quarta linha. A sua extensão vai das notas Dó1 a Sol4.
Pertence á família dos violinos, mas apresenta algumas diferenças: altura das ilhargas e do cavalete maior; a curvatura do cavalete é diferente; o braço é mais curto. As suas características gerais foram estabelecidas por Stradivarius em 1680.
O violoncelo começou a ser tratado como solista e não como reforço dos baixos quando Boccherini escreveu Os Concertos Espirituais. Devido ao seu tamanho tem de ser apoiado no chão (por um espigão). O musico deve tocar sentado e com as pernas afastadas e com o braço do violoncelo apoiado no ombro.
História
Segundo alguns autores, o violoncelo surgiu para colmatar a necessidade de ter um instrumento com notas graves para tocar nas procissões. Desta forma, encontramos violoncelos com orifícios nas costas por onde passavam cordas de forma a segurar o violoncelo ao pescoço do músico que assim ficava com as duas mãos livres para tocar. Alguns dos mais antigos violoncelos que se conhece foram construídos por Andrea Amati. Ao longo do tempo, o violoncelo teve diversas designações. Devido ao seu som demasiado potente para a época, só muito tarde é que veio a ser aceite. No século XVIII em França Hubert Le Blanc chegou a chamar ao violoncelo “pobre diabo” e “miserável cancro”. Durante o século XVIII construíram-se vários tipos de violoncelos tanto de tamanho maior como mais pequeno. No século XIX Servais inventou o espigão que permite apoiar o violoncelo no chão. O uso do violoncelo como solista só foi aceite em meados do século XIX.
Uma das melhores violoncelistas Portuguesas foi Guilhermina Suggia que defendeu e demonstrou as capacidades do violoncelo.
na quarta linha. A sua extensão vai das notas Dó1 a Sol4.
Pertence á família dos violinos, mas apresenta algumas diferenças: altura das ilhargas e do cavalete maior; a curvatura do cavalete é diferente; o braço é mais curto. As suas características gerais foram estabelecidas por Stradivarius em 1680.
O violoncelo começou a ser tratado como solista e não como reforço dos baixos quando Boccherini escreveu Os Concertos Espirituais. Devido ao seu tamanho tem de ser apoiado no chão (por um espigão). O musico deve tocar sentado e com as pernas afastadas e com o braço do violoncelo apoiado no ombro.
História
Segundo alguns autores, o violoncelo surgiu para colmatar a necessidade de ter um instrumento com notas graves para tocar nas procissões. Desta forma, encontramos violoncelos com orifícios nas costas por onde passavam cordas de forma a segurar o violoncelo ao pescoço do músico que assim ficava com as duas mãos livres para tocar. Alguns dos mais antigos violoncelos que se conhece foram construídos por Andrea Amati. Ao longo do tempo, o violoncelo teve diversas designações. Devido ao seu som demasiado potente para a época, só muito tarde é que veio a ser aceite. No século XVIII em França Hubert Le Blanc chegou a chamar ao violoncelo “pobre diabo” e “miserável cancro”. Durante o século XVIII construíram-se vários tipos de violoncelos tanto de tamanho maior como mais pequeno. No século XIX Servais inventou o espigão que permite apoiar o violoncelo no chão. O uso do violoncelo como solista só foi aceite em meados do século XIX.
Uma das melhores violoncelistas Portuguesas foi Guilhermina Suggia que defendeu e demonstrou as capacidades do violoncelo.
Repertório
No século XVII é que aparece um número significativo de obras para violoncelo. Vivaldi escreveu Concertos e Sonatas para violoncelo. J.S.Bach compôs 6 Suites.
Já no século XVIII Haydn escreveu vários Concertos para violoncelo. No século XIX verifica-se um grande aumento no número de peças escritas para violoncelo. Beethoven escreveu Triplo Concerto (para piano, violino e violoncelo) e várias Sonatas; Schumann escreveu um Concerto; Brahms escreveu Sonatas e Duplo Concerto (para violino e violoncelo); Debussy escreveu uma Sonata.
No século XVII é que aparece um número significativo de obras para violoncelo. Vivaldi escreveu Concertos e Sonatas para violoncelo. J.S.Bach compôs 6 Suites.
Já no século XVIII Haydn escreveu vários Concertos para violoncelo. No século XIX verifica-se um grande aumento no número de peças escritas para violoncelo. Beethoven escreveu Triplo Concerto (para piano, violino e violoncelo) e várias Sonatas; Schumann escreveu um Concerto; Brahms escreveu Sonatas e Duplo Concerto (para violino e violoncelo); Debussy escreveu uma Sonata.
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